segunda-feira, 16 de março de 2009

"Olá pessoas!"

É chuchu, está chegando o dia! Na próxima semana vou colar grau! \o/
Convites entregues, teatro reservado, roteiro pronto, vestido escolhido, família e amigos confirmando presença, nervosismo, alegria, preocupação, ansiedade!!! Tanta coisa junta que sinceramente não sei mais o pensar...
Bom, colação e monografia são assuntos mais que presentes nos últimos dias... por isso nada melhor (ou não) do que falar sobre um deles por aqui... Creio que não será interessante para você ler sobre meu projeto final então é mais legal falar do primeiro... =]
É... estou sem assunto mesmo! rs
Ontem recebi um e-mail da Oradora da turma pedindo ajuda para o discurso, o que me surpreendeu (não pensei que tivesse problemas com isso, a menina fala super bem) você deve tá pensando "Mas o discurso não deve ser feito pelo orador mesmo?!"
Até concordo, porém a pessoa vai falar em nome da turma toda! Muita responsabilidade. Diante do pedido que muito me alegrou resolvi escrever. Na verdade é só uma parte... a ideia é dividir o discurso em três etapas: primeiro falar do curso e dos formandos, segundo falar sobre a família e por último sobre os amigos encerrando com o agradecimentos. Junto com o e-mail veio link de discursos de oradores. Tudo muito formal! Resolvi criar algo mais leve, contrariando a fama que temos... hehe
Segue a introdução (curso e formandos) e a conclusão do que será dito no dia 26:
Magnífico Reitor, Ilustríssimo professor, blá blá blá, Prezados familiares, amigos e demais convidados, Boa Noite! Para os prezados formandos, “Hello World!” ou simplesmente “Olá pessoas!” como diz nosso paraninfo...
Aqui estou com a difícil tarefa de ser a Oradora da última turma de Ciência da Computação do Campus Cabo Frio, turma Augusta Ada King. Nome que me deixou muito orgulhosa por sinal, afinal a senhora Ada King foi a primeira programadora da história da computação. Não é todos os semestres que uma turma homenageia uma mulher, ainda minoria na área de tecnologia.
Para elaborar esse discurso utilizei métodos um tanto quanto primários. Sim! Pode parecer ironia, mas eu, uma cientista da computação, utilizei lapiseira, papel e borracha para tentar expressar tudo que deveria ser dito em breves minutos. Culpa das aulas de Análise. "Para se ter um bom programa é preciso modelar primeiro, fazer os diagramas, dicionário de dados." Bom, não seria diferente com o discurso. Força do hábito!
Então, após algumas pesquisas no Google que só serviram para me deixar mais confusa, sentada distante do pc comecei a redigir. Parece ser algo simples a priori. Discursar em nome da turma sobre tudo o que vivemos, o que estamos sentindo nesse momento único e o que almejamos. É, senhoras e senhores, parece, só parece! Diante dessa realidade pensei: porque pegar essa responsabilidade sozinha? Durante esses anos de vida acadêmica aprendemos o quanto é importante trabalhar em equipe. Por isso, nada mais compreensível e justo do que elaborar um discurso em equipe! Duas cabeças pensam melhor que uma!
Dessa forma vamos aos fatos! O que poderia compor um discurso? Agradecimentos e histórias engraçadas da turma? Só isso? Não... Temos muito mais para falar. Após tantos desafios, esforço e dedicação, enfim, podemos dizer, somos Bacharéis em Ciência da Computação! Cientista da Computação! Vulgo Nerds! É engraçado como as coisas mudam, há algum tempo atrás ser nerd era motivo de vergonha, hoje muitos se orgulham de serem tachados dessa forma!
Quando entrei na universidade eramos 70 alunos! 70 loucos que mal sabiam o que estava por vir! Hoje somos 12. Bom, na verdade são duas turmas, ou três não sei. O índice de desistência é tão elevado que juntamos as turmas para assim realizar nossa solenidade festiva.
Continuando... já nas primeiras aulas, algumas surpresas... Fundamentos de Lógica?! Física?! Matemática?! CVGA?! O que que é isso?! E o mais assustador... algoritmos!! Céus! E as aulas no laboratório?! Internet?! Esqueça! Cursar informática é comprovar que quando achamos que sabemos muito estamos perdendo uma oportunidade de saber mais! Nenhum outro curso é tão mutável! É fascinante ver, por exemplo, que o cara que estampa nossos livros, o inventor da World Wide Web, a Internet que usamos hoje, está por aí, em algum canto do planeta ministrando palestras sobre o assunto.
Para alguns, já avisados, não era nada demais, até sabiam uma ou duas linguagens de programação. Para muitos era tudo muito novo! Daí surgiam as típicas perguntas de calouros.. Pra que matemática? No que a matriz vai contribuir? Qual o objetivo disso? Quando vamos aprender a fazer joguinhos professor? E os períodos foram passando e as dúvidas persistiam... Por que temos Cálculo? Porque modelar antes de programar? Pra que a disciplina Sistemas Operacionais, já sei tudo de Windows! [ironia] E passaram um, dois anos, Tíbia e outros jogos online não são mais prioridades, as noites mal dormidas não eram mais por conta da conversas via MSN e sim por causa dos trabalhos e projetos que tinham prazos para apresentar. E as provas?! Medo da P6, preocupação com o CR...
Mas não só de variáveis e IPs vive um cientista da computação! Contrariando a boa fama de nerds, geeks e afins também tivemos nossos churrascos e idas ao podrão! Foram poucas, nós reconhecemos, contudo foram o suficiente para deixar boas lembranças e histórias... Histórias! As dos nossos professores são, digamos, um capítulo à parte. A vocês mestres, todo nosso agradecimento pelas aulas, conhecimento compartilhado, boas risadas e amizade. Vocês fizeram a diferença! Não foi nada fácil, alguns tiveram um “paitrocínio”, outros tiveram que trabalhar e estudar. Árdua tarefa que hoje está sendo recompensada.
Quantos de nós, caros colegas formandos, quem não recebeu um pedido para consertar o pc de um amigo que não estava ligando? Ou ainda para ajudar a "arrumar a internet”? Pedidos comuns por conta da imagem criada e consequentemente a grande maioria pensa que é isso que faz um Bacharel em Ciência da Computação. Daqui sairão analistas de sistemas/redes, pesquisadores, gerentes de TI, profissionais que lideram projetos estratégicos em grandes empresas, especialistas em segurança, profissionais que criam novas ferramentas para os nossos celulares e os jogos que nos divertem, programadores, enfim pessoas que estão presentes de alguma forma nosso cotidiano contribuindo para termos um mundo cada vez mais conectado.
Por fim, se fossemos formandos de outro curso após toda a luta para concluir, o alívio e a saudade de toda a caminhada, ficaria a seguinte pergunta: “Existe vida após a graduação?"
No nosso fica a questão: “Existe vida SEM a computação?”
Dito isto, [o patrono sempre terminava as aulas com essa expressão] muito obrigada a todos!


Até qq dia!!
=*


PS.: Na próxima graduação não vou inventar participar da comissão, até que é bom ver que contribui para tudo correr bem (assim espero...) Só que tem muita cobrança, dúvidas, estresses, ligações, muuuitos e-mails! Haja paciência!
PS.2: Isso é só um rascunho, se for copiar algo do discurso, fique a vontade! Mas por favor... tenha a cara de pau de avisar! rs Grata! ;]
PS.3:Próximo post: Selos que eu tanto gosto!!

quinta-feira, 5 de março de 2009

Príncipes, lobos e plebeus!

Juro que tentei com quase todas as minhas forças não sair nos dias de festa profana!
A idéia inicial era fazer um retiro espiritual. Queria mesmo passar um carnaval tranqüilo, longe da muvuca, ice's e outras coisitas que sempre rolam nesses dias. Confesso, falhei! É... eu sai. E sai todos os dias! Quando percebi já era quarta feira de cinzas...
Ano passado foi a mesma m.! Voltei do curso de verão em Petrópolis com uma idéia fixa: Não vou sair! Vou aproveitar os últimos dias para hibernar (se é que se pode fazer isso na roça praiana onde eu moro) Cheguei no sábado a noite e sai no domingo. Fui com sei lá quantas meninas (muita mulher junto sempre dá confusão! Fato!) num trânsito horrível, um calor desgraçado para depois de uma hora chegar ao meu destino e "brincar" no carnaval. E ainda choveu!
Mania de dar crédito a primatas...
Para completar, esse ano fui a praia! (não deveria contar esse fato aqui, mas tudo bem. Nenhum conhecido lê as minhas estranhezas.. hehe) Mesmo sabendo que minha dermatologista ia perturbar (e como perturbou!) com aquele discurso todo contra o sol para depois perguntar o que adianta sabonete e creme contra acnes, protetor solar em gel com fator acima de 30 (o que pra mim é um exagero visto a quantidade de melanina que possuo.. maas a doutora é ela) e todas as bichices que ela me obriga a fazer para eu não voltar a ser o chokito que era a quase seis anos atrás...
Céus como eu odeio praia cheia! Ambulantes pra tudo quanto é lado, turistas saltitando para não pisar na canga alheia, um calor infernal, pouco espaço, pessoas esquisitas sem educação, quiosques cheios, tudo mais caro e o mais aterrorizante.. AREIA! Nervoso que dá quando gruda no corpo ou cai nos olhos. Dá vontade de xingar até a quinta geração do vento infeliz que carrega esses grãos pra tudo quanto é lado!
Tá! Passou!
Deixando a revolta de lado, nem tudo estava perdido. O que amenizou a situação foi a presença dos amigos e claro a barraca azul!! (Sem ela aquela manhã seria bem pior) oK! O que são 3 horinhas numa praia lotada perto de um fim de semana maravilhoso?!? Tirando isso, foi tudo ótimo. Boa música, gente bonita, casa oito (piada interna...), carteado, levantar tarde, dormir tarde.. foi muito bom! xD
Mas você sabe tudo que é bom dura pouco! (E não me venha com aquele papo que dura o tempo necessário porque se fosse assim não ficaríamos com um gostinho de quero mais! *prontofalei!)
Tive que volta na segunda e haja paciência. Nessas horas que eu tenho raiva do carnaval e do povo em geral que deixou essa festa se tornar popular! Porque as pessoas não ficam nas suas casas?! (Quando digito pessoas refiro a mim também.) Seria tudo mais fácil se ficasse cada um no seu obtusângulo! Quem lê até pensa que viajei para longe.. que nada! Só sai da roça onde moro para passar dois dias no Peró (uma praia mais badaladinha da minha cidade) De resto encontrei quem eu queria (quem não queria também), revi alguns poucos amigos, conheci pessoas legais...
E no último dia sai no Bloco do Gavião! Hilário por sinal... E analisando os [des]conhecidos que encontrei por lá surgiu esse post que deveria ser publicado semana passada... =/
Não entendeu o porquê desse título?! Nhá! Esse não é um post tardio sobre a minha "saga" carnavalesca...
Só estava tentando contextualizar a análise superficial, subjetiva e não-científica baseada numa pesquisa de campo com exemplares da espécie e na pouca experiência adquirida nas duas últimas décadas vividas pela estranha que vos digita sobre um dos nossos temas favoritos do sexo feminino (gays e travecs também adoram): HOMENS!
Prolixidade a parte...
Atenção: O conteúdo é feminista! Bem no estilo papo mulherzinha!
Se não for do seu agrado, favor clicar no link "Próximo blog" situado no início dessa página. ;]
Dito isto, vamos aos fatos!

Se eu pudesse dividir os homens em categorias, dividiria em três.
Sim! Somente três. Playboys, metrossexuais, ratos de academias, machões, nerds, descolados e afins seriam subcategorias. Existem três tipos que todas nós deveríamos saber identificar depois da primeira conversa (porque saber quem é quem só de olhar é muita evolução pra raça humana).
São eles: Príncipes, lobos e plebeus.
A primeira categoria é preferência de nove entre dez meninas (e de algumas adultas loucas também) Os príncipes! Esse tipinho povoa nossos sonhos desde que começamos a “encher o saco” dos nossos pais e numa tentativa inútil de calar nossas bocas ávidas por novas palavras nos enchem de livros com finais "felizes para sempre" e filmes das princesinhas da Disney. (Quando eu digo que a culpa de tudo é dos pais acham que estou de perseguição)
O fato é que desde pequenas somos induzidas a achar que aquele é o modelo de homem. Lindo, rico, educado e gentil. Perfeito!
Então passam alguns anos e já estamos nós na escola. Naquela fase besta de separar tudo e todos.. Meninas com meninas, meninos com meninos e ficamos pensando.. Como esses seres que se divertem correndo atrás de uma única bola e socando um a cara do outro poderiam se tornar príncipes mais tarde?!
Passados mais alguns anos percebemos que aqueles pirralhos se tornaram (ou não) homenzinhos bem interessantes... Depois de tanta desilusão e os hormônios da puberdade dando as caras percebemos que a possibilidade de ser feliz para sempre é remota e deixamos de acreditar que aquele sapo vai se transformar em algo decente após o primeiro beijo.

Eis que surgi a segunda e mais perigosa das categorias... Os lobos! Aaaaah os lobos...
São os piores! Hipnotizam de tal forma que é difícil escapar. Com eles nosso mundo cor de rosa ganha novas cores, novas combinações e aquilo que era perfeitinho, certinho, arrumadinho se torna deveras chato!
Lobos tem a capacidade de transformar até a mais marrenta das criaturas em pobre moçoilas indefesas. Palpitações, mãos geladas, suspiros, pernas bambas... Acabamos acreditando naquela conversinha mole. Em uma semana já estamos amando, com quinze dias chamamos a melhor amiga para ser madrinha de casamento e um mês voltamos a triste realidade. O bonitão se foi, à procura de outra presa fácil.
Quando você se da conta lá esta o filho de uma desalmada fazendo juras de amor para outra tonta qualquer. E seu mundo cai! Claro que sem aquele drama todo e bebedeira da Maysa. Dois dias comendo chocolate (sempre acalma) e duas noites chorando sem durmir e esta tudo resolvido!
E aí você se da conta que cresceu! Não acredita mais em príncipes e também não quer mais a diversão passageira que somente os lobos sabem proporcionar

É chegada a hora de enfim conhecer a última e mais importante categoria: Os plebeus!
Um cara que você pode realmente contar, que esteja do seu lado nos bons e maus momentos e você percebe que aquela idéia um tanto quanto antiquada da sua avó de que está na hora de encontrar um marido faz sentido. (Não literalmente porque ainda acho um absurdo casar antes dos 30!)
Sabe que está na hora de ter um relacionamento sério e saudável que só um plebeu pode proporcionar! Por que no fundo, bem no fundo, todas nós temos aquele sonho de construir família. Umas tomam isso como prioridade, outras como fraqueza, outras como "sei lá, um dia quem sabe" (meu caso!)
Sabe aquele tipo que corre atrás do que quer (não tem a vida mansa de um príncipe), é bem humorado, inteligente, não é dado a frescuras mas sabe apreciar as frirulas femininas. Não se preocupa em comprar flores em datas especiais. Prefere te levar para apreciá-la num jardim. Consegue ser gentil sem deixar de ser forte.
Tem aquela aparência "não to nem aí, barba por fazer"?!
E principalmente tem seu ego inflado quando outro homem elogia a inteligência da sua digníssima ao invés da bunda. Esse é o verdadeiro plebeu! Ser que parece estar em extinção! Em comum com o príncipe a gentileza e dos lobos herdam aquela, digamos peg.. Ah! Você sabe o que rs
Plebeus... Tão comuns e ao mesmo tempo tão raros de encontrar. Parece que eles se escondem, fingem ser um dos dois tipinhos citados acima para não serem descobertos por nós pseudoprincesas.


Até qq dia!
=*

PS.: Ganhei mais 3 selos! Dois do André, do blog Midia e Entretenimento e um do Wander Ribeiro. Muito obrigada!! ^^ Faço as indicações nos próximos post.